Da palestra à algema

Era pra ter sido apenas mais uma palestra do evento de Marketing deste ano, mas foi bem mais que isso... Maio, mais um mês cinza na cidade ainda mais cinza, foco total na carreira, até porque se eu não fizer esse esforço ninguém vai fazer por mim. Num sábado qualquer, lá estava eu na Berrini para assistir palestras de assuntos em alta que eu precisava saber pra quem sabe conseguir subir de cargo.

Um dos assuntos que eu mais queria saber eu não conhecia o palestrante, mas quando ele entrou e começou a falar, me senti totalmente hipnotizada. Ele sabia muito o que estava falando e parecia convencer a todos, inclusive a mim mesma que era possível realizar todas as estratégias que ele usou... Marcos, um homem alto, ombros largos, conjunto social azul escuro, barba média, mas bem feita, sorriso de homem seguro, viril, que sabia muito bem o que estava fazendo.

O happy hour chega e eu não podia perder a chance de conversar com ele, incrivelmente ele é ainda mais irresistível pessoalmente, contenho o nervoso pra conseguir falar um pouco sobre tudo que ele disse. Mas quando ele abre a boca, gesticula, sorri... Me derreto por completo, só queria sentar nele, que tesão... Uma curiosidade louca de saber como é aquele corpo abaixo daquela roupa, arranhar, devorar por completo... Mas eu não poderia ser atirada neste ponto...

Drink vai, drink vem, converso com a minha amiga, quando vejo ele se aproxima de mim, conversamos sobre algo que eu nem sei ao certo o que era, mas sei que de fato ele estava interessado em mim, não sei como nem porquê, eu nem sou uma marketeira rica. De lá fomos pra um barzinho seguir o papo, quando vejo, ele está literalmente falando na minha frente encarando meus lábios, encaro de propósito também e ele me agarra.

Me vejo com os braços apoiados naqueles ombros gigantes, seios apertados contra aquele peitoral, e o jeito que ele puxa meu cabelo durante o beijo me enlouquece. Beijo que parece sem fim, que me devora, me arrepia e quando vejo já estou molhada... o desejando cada vez mais.

Ele me chama pra ir na casa dele, eu não podia negar, até porque era o que eu mais queria, só mandei a localização pra minha amiga e fé para as safadas de plantão. Quando entramos, ele me coloca contra a parede, segura minhas mãos pra cima, me beija forte, sinto o pau dele duro por baixo da calça, segura meu pescoço com uma das mãos e toda essa atitude dominadora me dá ainda mais tesão...

Quando chegamos no quarto, ele abre um armário cheio de acessórios BDSM, pergunta se me atrai e se já tinha usado algum, respondo que não tinha muita experiência, mas queria muito! Ele diz:

- Quando sentir vontade, é só falar!

Ele me deita na cama, por cima de mim, o beijo que começa intenso nos lábios desce pros meus seios, onde ele se demora, chupa, aperta, até passar pela minha barriga e descer até minha buceta. Ele beija tão intensamente quanto beija minha boca, me fazendo rebolar de tesão, quando chega no clítoris, sabe exatamente como fazer, começa lentamente, até acelerar os movimentos, seguro a cabeça dele pra ajudar no ritmo e quando vejo já cheguei no orgasmo, aí que ele me chupa como se eu fosse a última mulher do mundo. Levanto e digo:

- Pode fazer o que quiser comigo agora.

Ele me beija de imediato, depois me coloca de joelhos, me prende com uma algema, com as mãos pra trás e me deixa de quatro. Pega um chicote e começa a batê-lo na minha bunda, eu arrepio a cada vez e solto suspiros de tesão, ele fica cada vez mais excitado, solta o chicote e morde minha bunda enquanto coloca dois dedos dentro de mim. Empino e rebolo cada vez mais, até que ele solta:

- Que delícia, está toda molhadinha...

Ele coloca a camisinha e começa a meter em mim, nem lembrava o quanto ceder o poder é muito mais gostoso do que o sexo comum. Ele segura minha bunda enquanto investe cada vez mais rápido e mais forte, eu solto gemidos quase sem controle de tanto tesão, até que chegamos ao ápice e gozamos juntos. Melados, exaustos e tomados de desejo — o fim perfeito para um sábado que começou com uma palestra.